Direitos de Autor & Plágio
1. Uso da informação – condicionantes legais – os Direitos de Autor
2. Direitos de Autor e a Biblioteca NMS|FCM
3. Uso da Informação: responsabilidade individual – o Plágio
1. Uso da informação – condicionantes legais – os Direitos de Autor
Existem normas para a importância da utilização da informação que é produzida por nós ou por terceiros (direitos de Autor) e para que essa utilização seja “respeitada”:
a) Quanto à informação de outros que utilizamos
Na era digital os direitos de autor são controlados “à distância”, a informação não é utilizada em função de “posse” ou compra, mas em função de licenças ou autorização, pelo que o cumprimento das regras de uso autorizado são indispensáveis (juridicamente regulamentado por Licencing Terms).
b) Quanto à informação que produzimos para ser utilizada
Conhecer os direitos que cabem à instituição e ao investigador/autor, de modo a saber ponderar relativamente a publicação versus patente (de acordo com as áreas de impacto tecnológico), é fundamental.
Designa-se copyright ou direitos de autor, um conjunto de direitos legais que um autor detém sobre a sua produção (científica, artística), durante um período de tempo.
- Tendencialmente o copyright cobre todas as formas de utilização;
- A maior parte da informação disponível está coberta por direitos de copyright;
- Constituem exceção, algumas obras de “domínio público”, que podem ser reproduzidas e utilizadas por todos.
Para saber mais sobre direito de autor em Portugal, clique aqui
2. Direitos de Autor e a Biblioteca FCM
Todos os tipos de cópia e impressão estão sujeitos à legislação sobre direitos de autor. Dadas as restrições em vigor, a Biblioteca não efetua cópia de livros. São efetuadas a cópia de artigo de revistas para efeitos de ensino e investigação.
A responsabilidade relativamente ao cumprimento das normas em vigor, relativamente aos documentos emprestados para o exterior, reside nos utilizadores da Biblioteca.
3. Uso da Informação: responsabilidade individual – o Plágio
O fenómeno crescente do plágio, voluntário ou involuntário, está a preocupar as instituições académicas que estudam formas de prevenir e sancionar o seu impacto. Muitos estudantes não distinguem quando se comete plágio mas, ainda que tal possa acontecer no início dos estudos, ignorar não pode ser aceite como mera desculpa.
Assim, comete-se plágio quando:
- Se apresenta um trabalho de outrem, alterando a ordem ou alguns termos, como se fosse um trabalho próprio;
- Se compra ou utiliza um texto escrito por outrem e se apresenta como se fosse original;
- Se faz copiar/colar a textos de um livro, artigo ou da web, introduzindo-os no trabalho próprio, sem citar e identificar a fonte de informação. Veja Referenciação e citação, aqui
- Se utilizam ideias de outrém sem citar de quem
- Se parafraseiam as palavras de um autor sem o mencionar
- Se usam as palavras, ideias e trabalho de outros dando a impressão de que são seus.
Como se detecta o plágio:
- Utilização de diferentes estilos de referenciação
- Falta de citações ao longo do trabalho
- Formatação invulgar
- Diferentes estilos de escrita no mesmo trabalho
- Apresentação de fontes de informação completamente desatualizadas
- Semelhança com outro trabalho já ”corrigido”
- Recurso a sites “conhecidos”, que disponibilizam trabalhos temáticos
Estratégias para evitar o plágio:
- A investigação encarada como processo/aprendizagem
- Ter um plano de trabalho
- Avaliar as fontes de informação utilizadas
- Escolher informação atualizada
- Definir qual a norma bibliográfica a usar para as citações e referências
- Construir a bibliografia a partir das diversas fontes de informação usadas, desde o inicio da investigação
Programas de deteção de plágio mais usados - Turnitin; Ephorus, Copy tracker, Copyscape, Praise, etc..
Para saber mais e utilizar testes online, que o vão ajudar a compreender e a evitar o plágio, clique aqui