A NOVA Medical School destaca-se como a escola médica com maior impacto científico em Portugal, superando instituições congéneres em termos do número médio global de citações das suas publicações. A análise, realizada com base em dados da Scopus entre 2020 e 2024, revela que a NOVA Medical School ocupa o 4.º lugar nacional em volume de publicações científicas mas detém o 1.º lugar em impacto (FWCI – Field-Weighted Citation Impact correspondente a 2,79), ficando muito à frente de escolas de referência como a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL).
O estudo comparativo incluiu, além da NOVA Medical School, da FMUP e da FMUL, a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), a Escola de Medicina da Universidade do Minho (EMUM) e a Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (FCSUBI). Ficaram de fora a Faculdade de Medicina e Ciências Biomédicas da Universidade do Algarve e o ICBAS (Universidade do Porto), por limitações na afiliação dos dados indexados pela Scopus.
Segundo a análise, a produção científica da NOVA Medical School distingue-se pela qualidade e relevância internacional, refletida no elevado impacto de citações em áreas como Medicina, Bioquímica, Genética e Biologia Molecular, Imunologia e Microbiologia, e Neurociências.
“Estes resultados são motivo de grande orgulho e refletem não só o empenho da comunidade académica e científica da NOVA Medical School, mas também a relevância do conhecimento que produzimos para o avanço da medicina e da saúde a nível global”, sublinha Teresa Costa, Diretora da Biblioteca da NOVA Medical School e coordenadora deste estudo.
Um estudo interno da Universidade NOVA de Lisboa, que compara a produção científica das suas Unidades Orgânicas, confirma esta tendência: a NOVA Medical School surge como a segunda unidade em número de publicações científicas (2414 publicações com arbitragem por pares para o período 2021-2024), mas assume a liderança quando se considera o impacto dessas publicações (FWCI correspondente a 1,82 com base em dados da Scopus para o período 2021-2023).
“Com estes resultados reforçamos o nosso compromisso em transformar ciência em soluções que melhorem a vida das pessoas e preparem as próximas gerações de médicos e investigadores biomédicos e clínicos para os desafios do futuro", refere João Conde, Subdiretor para a Investigação da NOVA Medical School, e acrescenta: "Só através da união entre a investigação fundamental e a investigação clínica conseguimos gerar conhecimento transformador, capaz de acelerar descobertas e convertê-las em benefícios concretos para a saúde das populações."